Minha intenção para esse post era falar sobre algum assunto mais leve, alegre, mas agora acredito que, mesmo por acaso, tive motivos para minha ausência: prolongar o último assunto.
Uma das coisas que adverti quando o assunto era a pedofilia foi o fato de que na maioria dos casos o abuso é praticado por pessoas consideradas confiáveis e do convívio da família como amigos, padrastos e até mesmo pais. E foi mais um caso desses que pudemos acompanhar pelos noticiários nesse mês de março: um padrasto que estuprava suas enteadas de 14 e 9 anos, sendo que a última acabou engravidando em virtude dos abusos.
Mas, como não vim aqui para repetir o assunto da semana passada, e sim prolongá-lo, falarei das conseqüências desse caso em questão.
A criança de 9 anos engravidou de gêmeos e resolveu-se que faria o aborto, medida legal em casos de estupro segundo o art. 128, II do Código Penal. E houve um motivo ainda mais forte para que fosse escolhida tal alternativa: por não possuir o corpo desenvolvido o suficiente , se a gestação fosse levada a diante, haveria um grande risco de que nem a criança nem os fetos sobrevivessem.
A Igreja Católica, representada nesse caso pelo arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, julgou que todas as pessoas diretamente envolvidas no aborto deveriam ser excomungadas: e isso inclui a criança abusada, a mãe da criança e os médicos que realizaram o procedimento do aborto.
Embora eu entenda que nesse caso não caberia “punição” devido ao alto risco de vida que a gestação trazia, não posso julgar a decisão da Igreja, tendo em vista que essa possui um Código de Direito Canônico que prevê o aborto como caso de excomunhão.
Portanto não entrarei na discussão se a decisão foi justa ou não, mas desabafarei aqui a minha indignação com uma declaração do arcebispo, porque eu já ouvi muitas declarações absurdas as igreja católica no meu ponto de vista, mas dizer que a procedimento do aborto em si foi mais grave do que o estupro cometido pelo padrasto da jovem e dá uma revolta tamanha e me faz torcer para que não haja absurdos maiores do que esse para a igreja cometer, porque se houver, temo em pensar onde vamos parar.
Uma das coisas que adverti quando o assunto era a pedofilia foi o fato de que na maioria dos casos o abuso é praticado por pessoas consideradas confiáveis e do convívio da família como amigos, padrastos e até mesmo pais. E foi mais um caso desses que pudemos acompanhar pelos noticiários nesse mês de março: um padrasto que estuprava suas enteadas de 14 e 9 anos, sendo que a última acabou engravidando em virtude dos abusos.
Mas, como não vim aqui para repetir o assunto da semana passada, e sim prolongá-lo, falarei das conseqüências desse caso em questão.
A criança de 9 anos engravidou de gêmeos e resolveu-se que faria o aborto, medida legal em casos de estupro segundo o art. 128, II do Código Penal. E houve um motivo ainda mais forte para que fosse escolhida tal alternativa: por não possuir o corpo desenvolvido o suficiente , se a gestação fosse levada a diante, haveria um grande risco de que nem a criança nem os fetos sobrevivessem.
A Igreja Católica, representada nesse caso pelo arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, julgou que todas as pessoas diretamente envolvidas no aborto deveriam ser excomungadas: e isso inclui a criança abusada, a mãe da criança e os médicos que realizaram o procedimento do aborto.
Embora eu entenda que nesse caso não caberia “punição” devido ao alto risco de vida que a gestação trazia, não posso julgar a decisão da Igreja, tendo em vista que essa possui um Código de Direito Canônico que prevê o aborto como caso de excomunhão.
Portanto não entrarei na discussão se a decisão foi justa ou não, mas desabafarei aqui a minha indignação com uma declaração do arcebispo, porque eu já ouvi muitas declarações absurdas as igreja católica no meu ponto de vista, mas dizer que a procedimento do aborto em si foi mais grave do que o estupro cometido pelo padrasto da jovem e dá uma revolta tamanha e me faz torcer para que não haja absurdos maiores do que esse para a igreja cometer, porque se houver, temo em pensar onde vamos parar.
Era o que eu ia dizer...
ResponderExcluirQuem sou eu, chefe (rs) pra julgar o que a Igreja considera como caso pra excomunhão...Eu acredito, penso, e felizmente vivo em outra questão, mas o fato de dizer que foi um pecado maior o aborto do que a toxicante pedofilia, meu Deus... Sem comentários...
Pedofilia hoje é um dos mais comentados "argumentos" pró-criança que conheço... Pedofilia existe desde os tempos de sempre... Assim como incesto... Acho que há a necessedidade de o governo fazer a sua parte, gastando maiores recursos, implementando mais publicidade contra o ato, acompanhamento integral a criança/adolescente até completar 18 anos por um grupo de especialistas neurais e ainda, trazer essas crianças para a realidade dura e crua sobre o que "aconteceu" a elas, quê o que aconteceu pode tornar a acontecer já mesmo com eles adultos e pais de famílias. Acho que devemos criar estrutra para que a pedofilia se extingua de nosso país, mas para isso precisamos que o governo ajude, que faça mais e que acima de tudo, entenda...
ResponderExcluirPedofilia é um problema social e devemos trata-lo como crime inafiançável.
Belo post, Mana...
Beijos
É algo desumano, na boa...
ResponderExcluirPra mim não há argumento que justifique essas ações...
Um beijo Beta, parabéns!
Roberta, existe a possibilidade de vc falar sobre o povo do Nordeste?! Acho que a sua coluna é a única que fala de tudo, né?!
ResponderExcluirSe puder, fale de onde moro, Ilha de Marajó. Conhece?! Já esteve aqui?
Quanto a pedofilia, a policia local prendeu mais de 12 pedofilos que moravam na ilha, sem contar de casos não confirmados de padres. Acho o cumulo!
Fica a idéia, beijos.
Natália, pode deixar que pesquisarei sobre o assunto e quando achar que reuni informações suficientes farei um post sobre o nordeste. =)
ResponderExcluirEspero que você aprove.